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Brasil ultrapassa 119 mil mortos e 3,8 milhões de infectados por Covid-19, aponta consórcio de veículos de imprensa no boletim das 20h

Foram registrados 868 óbitos e 44.170 casos nas últimas 24 horas.

O Brasil ultrapassou as marcas de 119 mil mortos e 3,8 milhões de infectados por Covid-19. Nas últimas 24 horas, foram registrados 868 óbitos, elevando para 119.594 o total de vidas perdidas para a doença. Novos 44.170 casos foram contabilizados, totalizando 3.808.663 de contaminados no país.

O estado do Rio de Janeiro não divulgou seu boletim referente à Covid-19. A secretaria estadual de saúde afirmou que houve um problema na base de dados que contabiliza os números de casos e mortes pela doença.

O Brasil registrou nesta sexta-feira uma média móvel de 877 mortes por Covid-19, a menor desde o dia 22 de maio, quando o cálculo apontou que 883 pessoas haviam morrido em média naquela semana.

A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número de mortes do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o “ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Em 4 de junho, o Brasil ultrapassou pela primeira vez a média móvel de mil mortes em decorrência da Covid-19, com 1.041 óbitos. O cálculo recorde foi observado em 25 de julho, quando foi computada uma média de 1.097 pessoas mortas na semana.

No entanto, desde o dia 12 de agosto o país apresenta uma média móvel de mortes inferior a mil.

O Distrito Federal e 13 estados estão com tendência de queda nas médias móveis de morte por Covid-19: Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Paraná, Pernambuco, Piauí, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Há outros dez estados com tendência de estabilidade: Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia.

Apenas três estados estão com tendência de alta nas médias móveis de morte: Amapá, Rio de Janeiro e Tocantins.

As informações são do boletim das 20h do consórcio de veículos de imprensa, formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde.

A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

Dados da pasta divulgados no início da noite desta sexta-feira apontam que o Brasil tem 3.804.803 casos confirmados de Covid-19 e 119.504 mortes. Nas últimas 24 horas foram registradas 43.412 infecções e 855 óbitos, dos quais 271 ocorreram nos últimos três dias. Há ainda 2.708 em investigação. A estimativa do Ministério da Saúde é que haja 2.976.796 pessoas recuperadas da doença no país.

São Paulo é o estado com mais casos da doença: são 796.209 até o momento. Seguido por Bahia (250.977), Rio de Janeiro (219.198), Ceará (212.484) e Minas Gerais (209.465). Em relação às mortes, São Paulo também aparece na frente, com 29.694. Depois, vêm Rio de Janeiro (15.859), Ceará (8.376), Pernambuco (7.512) e Pará (6.106).

Butantan estima entregar ao Ministério da Saúde 100 milhões de doses da CoronaVac até maio

O Instituto Butantan estima entregar ao Ministério da Saúde 45 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus até dezembro. O órgão, ligado ao governo de São Paulo, diz ter capacidade para produzir 100 milhões de doses até maio de 2021.

Tudo isso depende, entretanto, da conclusão da fase de testes clínicos e de registro junto à Anvisa. A vacina que está sendo testado pelo Butantan é a CoronaVac em parceria com um laboratório chinês.

O diretor do Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta sexta-feira que o instituto receberá até dezembro 15 milhões de doses da vacina chinesa, sendo 5 milhões em outubro, mais 5 milhões em novembro e o restante em dezembro. Esse lote chegará ao Brasil já em seringas e pronto para aplicação.

Ministério da Saúde anuncia R$ 260 milhões para conter aumento na mortalidade materna provocada pela Covid-19

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira R$ 260 milhões para financiar uma série de medidas para proteger mulheres grávidas ou que acabaram de ter filhos, durante a pandemia do novo coronavírus. Entre outros pontos previstos na portaria publicada na quarta-feira, estão o fomento à testagem de todas as gestantes e incentivos financeiros para facilitar o distanciamento social daquelas mulheres que não têm condição financeira de fazê-lo.

Segundo dados da pasta, 2.718 gestantes foram infectadas com Covid-19 até o momento, das quais 155 morreram. Entre as puérperas, mulheres que acabaram de ter filhos, 713 contraíram o vírus e 117 morreram.

Maioria do STF confirma obrigatoriedade do uso de máscara em locais públicos

Nove dos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram para confirmar a validade da lei que obriga o uso de máscara em todos os espaços públicos do país. O julgamento está sendo realizado no plenário virtual, sistema no qual os ministros postam seus votos por escrito, sem a necessidade de debate. A votação começou na sexta-feira passada e termina à meia-noite desta sexta-feira.

Caso a maioria seja confirmada, será mantida a liminar concedida por Gilmar Mendes no início do mês que derrubou vetos do presidente Jair Bolsonaro a trechos específicos da lei.

Fonte: O Globo

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