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Hospital de Base participa de seis estudos de medicamentos contra o coronavírus

Estudos envolvem instituições médicas de todo o mundo, consideradas referências na saúde e em estudos clínicos em seus países.

Centro Integrado de Pesquisa do Hospital de Base, de São José do Rio Preto (SP), é referência no noroeste paulista no estudo do coronavírus. Atualmente, seis estudos para o desenvolvimento e utilização de medicamentos para o combate e tratamento da Covid-19 estão sendo feitos no centro.

Os estudos envolvem instituições médicas de todo o mundo, consideradas referências na saúde e em estudos clínicos em seus países.

Um dos estudos tem por objetivo comprovar a eficácia da Dapaglifozina, medicamento até então utilizado para o tratamento do diabetes e da insuficiência cardíaca, também em benefício de pacientes com a Covid.

Os outros cinco estudos avaliam cinco diferentes medicamentos, envolvendo duas frentes: os antivirais e os que modulam a resposta inflamatória do organismo para o combate e tratamento da doença.

“Normalmente, pesquisas clínicas demoram, no mínimo, dois anos para serem concluídos, em grande parte porque o número de pacientes envolvidos é restrito. Por ser a Covid-19 uma pandemia, há um número enorme de pacientes, o que nos permite ter um universo maior para observações”, afirma Suzana Lobo, médica intensivista e investigadora chefe destas cinco frentes de trabalho no centro.

Apenas um dos cinco estudos conduzidos pelo Hospital de Base de Rio Preto conta com 30 pacientes voluntários em três meses, enquanto a média de pesquisas clínicas de outras doenças em medicina reúne esta quantidade em até três anos.

Suzana está otimista com relação aos resultados e ao tempo de conclusão que acredita ser em três a quatro meses. “Estes medicamentos são muito importantes porque tem o potencial de diminuir o tempo de internação e a mortalidade entre os infectados. Se não conseguimos imunizar as pessoas ou curá-las, vamos minimizar o risco de morte”, diz a médica.

Dos cinco estudos, quatro encontram-se nas fases 2 e 3, nas quais é analisada a eficácia terapêutica do medicamento. Se comprovada, resta somente ao estudo ser aprovado pelos órgãos reguladores governamentais dos países para serem ministrados aos doentes. No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é o órgão regulador.

Os estudos envolvem duas frentes de drogas: as antivirais e as que modulam a resposta inflamatória do organismo à presença do vírus. Estas últimas são importantes para o tratamento dos doentes, porque evitam uma resposta inflamatória exacerbada do corpo, que resulta em impactos nocivos em órgãos como os rins, o fígado e o coração, inclusive alterando suas funções orgânicas.

Fonte: G1

 

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