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O que caracteriza uma 2ª onda de Covid. E qual o quadro no Brasil.

Fiocruz alerta que internações por doenças respiratórias voltaram a crescer em quatro estados onde havia queda. Para especialistas, no entanto, infecção nunca chegou a ser controlada.

Dados de um boletim da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) apontam que ao menos quatro estados brasileiros que vinham apresentando queda nas internações por síndrome respiratória aguda grave voltaram a registrar aumentos de novos casos no período, o que poderia indicar a formação de uma segunda onda de infecção pelo novo coronavírus nessas regiões.

Os estados onde essa tendência de alta foi observada são Amapá, Maranhão, Ceará e Rio de Janeiro. Em Alagoas, o número também voltou a crescer, mas ao contrário dos outros quatro estados, não havia ali um processo anterior de queda. O aparecimento de uma segunda onda, porém, não é consenso entre especialistas em saúde.

Ondas de infecção se formam, inicialmente, a partir de um rápido crescimento de casos de uma doença. Os números chegam a um ponto máximo, chamado de pico, e em seguida caem lentamente. Não existe, porém, uma definição precisa sobre quando uma onda começa e termina.

Epidemiologistas e autoridades em saúde concordam, porém, que para uma segunda onda se formar, é preciso que a primeira seja controlada. A transmissão cairia a níveis muito baixos, possibilitando a retomada da economia com os cuidados sanitários necessários. Isso representaria o final dessa primeira onda.

Depois, para que se forme a segunda onda, o vírus reapareceria aumentando o número de casos de infecção, internação e mortes – em razão de erros no controle da infecção. Para muitos especialistas, os aumentos atuais são uma continuação da primeira onda, que nunca foi controlada no Brasil.

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Fonte: Nexo Jornal

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