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Pesquisa faz análise do impacto do distanciamento social em crianças e adolescentes com deficiência

O estudo é realizado pela doutoranda Beatriz Helena Brugnaro, com bolsa da FAPESP e orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar, e tem parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR).

No período de distanciamento social, quando a maioria dessas crianças e adolescentes não está frequentando escolas e terapias, pode haver mudanças na participação delas nas atividades em casa, no nível de atividade física e no desenvolvimento motor, afirma Brugnaro.

“O estudo pretende entender quais mudanças estão acontecendo e, então, elaborar orientações e intervenções de modo a minimizar os impactos negativos do momento junto a esse público”, diz a pesquisadora.

O estudo envolverá pais ou responsáveis por crianças e adolescentes com idade entre 3 e 17 anos, com deficiência motora ou intelectual e capacidade de andar sozinhos ou com dispositivo de auxílio. Os voluntários participarão de avaliações on-line e via telefone, com início imediato. A avalição se repetirá daqui a dois meses e, também, dois meses após o retorno ao convívio social.

Os pesquisadores fornecerão orientações às famílias e responsáveis, por meio de cartilhas e conversas, para incentivar crianças e adolescentes a participar da rotina diária em casa e manter um estilo de vida fisicamente ativo.

Interessados devem contatar a pesquisadora Beatriz Brugnaro, pelo telefone (19) 99758-1342 (WhatsApp) ou pelo e-mail bia10.helena@gmail.com, enquanto o distanciamento social for recomendado no Brasil.

As equipes da UFSCar e da UFPR realizarão as coletas de dados e os resultados serão discutidos conjuntamente. O grupo do Paraná é orientado pela professora Silvia Leticia Pavão, do Departamento de Prevenção e Reabilitação em Fisioterapia. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31786920.8.1001.5504).

 

Fonte: Agência Fapesp

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