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Plataforma permite monitoramento remoto de moradores com sintomas de COVID-19

Graças a uma parceria entre a Prefeitura de São Caetano do Sul, a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), o Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (IMT-USP) e a startup MRS – Modular Research System, foi desenvolvida uma plataforma online para organizar o monitoramento remoto de moradores com sintomas de COVID-19 por equipes de saúde e a coleta domiciliar de amostras para diagnóstico.

A ideia do programa em curso na cidade da Região Metropolitana de São Paulo é evitar deslocamentos desnecessários às Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou aos hospitais, bem como detectar precocemente os infectados de modo a evitar a disseminação do novo coronavírus.

Os primeiros resultados do programa Corona São Caetano, lançado oficialmente em 6 de abril, acabam de ser divulgados na plataforma medRxiv, em artigo ainda sem revisão por pares. O estudo contou com a participação de pesquisadores do Centro Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE), que são apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

“Apresentamos os dados do primeiro mês de funcionamento do serviço, sem contar a primeira semana por ser considerada uma fase-piloto. Dos 2.073 casos suspeitos nesse período, foram testados 1.583 [76,4%] pelo método de RT-PCR [capaz de identificar o material genético do vírus] e 444 [quase 30%] foram positivos. Entre os casos confirmados, apenas 6,7% precisaram ser hospitalizados e 0,7% evoluíram para óbito. Mais de 90% dos moradores com sintomas puderam ser monitorados em casa sem grandes complicações”, conta à Agência Fapesp o médico Fábio Leal, professor da USCS e um dos idealizadores do projeto.

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Fonte: Governo do Estado de São Paulo

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