Os números de óbitos em decorrência do coronavírus (Covid-19) e casos positivos registrados nesta quarta-feira, dia 8, em Rio Preto, mostram que a pandemia está em curva ascendente. Segundo a gerente da vigilância epidemiológica, Andréia Negri, foram confirmadas 10 novas mortes, elevando para 116 o número de óbitos e 269 casos positivos da doença na cidade.
São 3.700 pessoas contaminadas pela Covid-19, 2.287 recuperados (62%), 709 profissionais da saúde positivos e 606 pessoas com síndrome respiratória aguda grave (SRAG). O coeficiente de incidência da doença é de 803 casos para cada 100 mil habitantes.
Da semana retrasada, a de número 26 desde o início oficial da pandemia em Rio Preto, para a semana passada, de número 27, foi registrado 28% de aumento no número de casos confirmados de coronavírus. O mesmo acontece em relação aos óbitos, com crescimento de 39%. Na semana passada foram 25 mortes, e na atual, que começou no domingo, dia 5, já são contabilizados 18 óbitos até o momento.
“As curvas de casos e de óbitos estão ascendentes, daí a importância de todo mundo ficar em casa”, diz Andréia Negri.
Em relação as internações por problemas respiratórios graves nas UTIS de hospitais da cidade, o Austa tem 19 leitos ocupados (5 de pacientes de fora da cidade e 14 de Rio Preto), no Hospital de Base são 107 leitos ocupados (75 de fora e 32 de Rio Preto), IMC tem dois leitos ocupados por residentes de Rio Preto, Beneficência Portuguesa 17 leitos (2 de fora e 15 de Rio Preto), Santa Helena 7 leitos (3 de fora e 4 da cidade) e Santa Casa com 28 leitos de UTI ocupados, todos eles por moradores de Rio Preto.
Ao todo são 228 pessoas internadas, moradores de Rio Preto, sendo 95 em UTI e 133 em enfermarias.
“As internações estão se mantendo sempre acima das 200 pessoas o que vai aumentando a nossa ocupação de leitos em Rio Preto. Estamos na ascendência da doença só cabe a população para saber se vamos entrar na exponencial, ou no platô, para a doença vir a cair. Depende do comportamento populacional para que daqui a 15 ou 20 dias tenhamos redução nos casos”, afirma Andréia.
