O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) disponibiliza nesta segunda-feira (16) para Ministério de Educação, Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) orientações globais para proteger crianças e escolas da transmissão do novo coronavírus.
O documento foi elaborado por Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), UNICEF e Organização Mundial da Saúde (OMS).
O documento fornece orientações cruciais e uma lista de itens que devem ser verificados para manter as escolas seguras. Também aconselha as autoridades nacionais e locais sobre como criar e implementar planos de emergência para manter as instalações educacionais seguras.
No caso de fechamento de escolas – como já foi decretado no Rio de Janeiro, em Goiás e no Distrito Federal e está começando em São Paulo e outros estados e municípios –, as orientações incluem recomendações para mitigar os possíveis impactos negativos no aprendizado e no bem-estar das crianças e dos adolescentes.
Isso significa ter planos sólidos para garantir a continuidade da aprendizagem, incluindo opções de educação a distância – como estratégias de educação online e transmissões de rádio de conteúdo acadêmico e acesso a serviços essenciais para todas as crianças. Esses planos também devem incluir as etapas necessárias para a eventual reabertura segura das escolas.
Onde as escolas permanecem abertas e para garantir que as crianças e suas famílias permaneçam protegidas e informadas, o documento solicita:
Manter operações escolares seguras ou reabrir escolas após o fechamento exige muitas considerações, mas, quando bem feitas, podem promover a saúde pública. Por exemplo, as diretrizes escolares seguras implementadas na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa durante o surto de ebola de 2014 a 2016 ajudaram a impedir a transmissão escolar do vírus.
O UNICEF está incentivando os sistemas educacionais – estejam as escolas abertas ou atuando de forma remota – a que forneçam aos alunos um apoio integral. Além de explicar às crianças como proteger a si mesmas e suas famílias, é preciso facilitar o apoio à saúde mental e ajudar a prevenir o estigma e a discriminação, incentivando estudantes para que sejam gentis uns com os outros e evitem estereótipos ao falar sobre o vírus.
A nova orientação também oferece dicas e listas de verificação úteis para pais e responsáveis, bem como para crianças e estudantes. Essas ações incluem:
Fonte: UNICEF